quinta-feira, 24 de abril de 2008

sol e lua


"quando o SOL e a LUA se encontraram pela primeira vez, apaixonaram-se perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor. mas o SOL iluminava o dia e a LUA a noite, pelo que teriam de viver separados. vivendo separados, o SOL finge que é feliz, a LUA não consegue esconder que é triste. o SOL ainda aquece de paixão pela LUA e ela ainda vive na escuridão da saudade. a LUA que deveria ser sempre cheia e luminosa, mas ela não o consegue... porque ela é mulher, e uma mulher tem fases. quando está feliz consegue ser cheia, mas quando infeliz é minguante e quando minguante nem sequer é possível ver o seu brilho. LUA e SOL seguem seu destino, ele solitário, ela acompanhada das estrelas. o SOL e LUA vivem da espera de momentos de felicidade e que tanto demora a acontecer".
eu acredito na continuidade das coisas que amamos, na verdade dos sentimentos nunca traídos. preciso de amar-te, declarar-te o meu amor, mas, não basta contemplar teus olhos, quero dizer ao vento, para que se espalhe pela terra. quero que as estrelas ouçam e se alegrem brilhando mais forte. que a LUA eternize este amor. não basta espalhar palavras e frases, quero demonstrar-te o amor, que tu fizeste avivar dentro de mim e que estava adormecido, abandonado e esquecido. sentes a frescura que o vento provoca? sou eu, incentivando-te o amor. sentes o SOL a queimar a tua pele? sou eu, chama ardente a abraçar-te. sentes o mar a te abraçar? sou eu que me espalho em êxtase dentro de ti. porque não basta declarar o meu amor, é preciso transformá-lo num acto, e o desejo num acontecimento, e as juras em eternidade. eternidade que pode ser uma fracção do tempo, mas que será inesquecível no relógio da vida. assim, fico mudo, deixo a noite envolver-nos, em brumas suaves, em perfumes naturais, em lençóis macios, em braços apertados, e seremos uma vez mais, um só: EU e TU, eternamente fundidos num momento único de amor.

Sem comentários: