sexta-feira, 22 de julho de 2011

existe

existe muitas vezes recordações no nosso peito, que de vez em quando resolvem activar o incêndio já adormecido….

para eu conseguir manter o meu coração em silencio tento ignorar a chuva que deixa-me a visão turva. ao mesmo tempo começa a tocar a música provocada pela chuva …. onde estás? como estás? com quem estás agora?

e começo a perceber que com o passar do tempo a minha angustia aumenta, o tempo já não consegue responder a estas perguntas…. até quando? até quando? será que ainda vou esperar muito tempo? para saber como vai ser o amanha que eu tanto desejei….

como vou encontrar o caminho? será que o vou encontrar florido?

eu não desejo alcançar mil amores, desejo um amor que valha por mil. tento olhar para o céu, procuro o meu sol, mas…. neste momento…. está encoberto. as minhas lágrimas caem lentas como as folhas. é com estes mistérios da chuva dos meus olhos que reascende esta minha aflição, pois cada vez que começa a chover são lembranças que chovem no meu coração.