quarta-feira, 29 de outubro de 2008

quando o amor dói

alturas há em que, apesar do céu azul e brilhante e do sol quente e acolhedor que brilham lá fora, o coração sangra e chora, por entre um mar de mágoa e dor. entre as lágrimas de tristeza e nostalgia, o enorme sentimento de impotência perante toda uma situação que se afigura incompreensível e inaudita aos olhos de que se vê como um mero espectador, apesar de se encontrar envolvido na mesma. as questões surgem. então, tão rápidas e velozes quanto vazias no silêncio incógnito das respostas desconhecidas. a cabeça começa a girar, aflita, sem rumo, por entre um turbilhão de recordações, memórias e lembranças. "pára!" grita, por entre a revolta de não compreender o porquê, de não conhecer as razões, de toda uma incerteza avassaladora.
quer compreender, entender, perceber. questiona, interroga e espera desesperadamente por uma resposta que não chega nunca ou que, ao surgir, é já tardia perantes todos os danos entretanto causados pela solidão em que se sente deixado ao abandono de si mesmo.
o amor dói, então, como nunca o havia magoado antes. dói pela incógnita, pela ausência, pelo silêncio que se prolonga indefinidamente, no espaço e no tempo, tornando-se quase irreal. magoa pela indiferença, pela frieza, pela aspereza de palavras ríspidas e ausentes de qualquer carinho, que o derrubam e o deixam caído no vazio do inesperado.
deseja saber então que caminho seguir, que atitutes tomar e, sob o peso esmagador dessa dor sem nome que o persegue e atormenta, encontrar algo que lhe traga luz e esperança, que o faça acreditar que, independentemente do percurso a trilhar, tudo se irá resolver, clarificar.
quando o amor dói, sente-se perdido, abandonado e vazio, como um barco à deriva num mar de dúvidas e abandono, sem rumo traçado ou espelhado e o guie nesta viagem que é a vida.
ainda assim, por muito que chova dentro de si, cada gota uma lágrima derramada pelo coração que chora de dor, sabe que não saberia viver sem amor.
por muito que doa, ainda é ele que lhe dá alento e o faz viver?

terça-feira, 28 de outubro de 2008

quero que sejas minha


quero que sejas minha....
durante a noite escura,
onde brilham as estrelas.
quero que sejas minha...
fazer sentir-te segura,
saber que posso vêr-te!

quando fores minha,
quero que saibas que te amarei sempre!
quero uma história encantada
para ser ouvida eternamente!

quando eu te tiver
quero que saibas que és minha,
quero que saibas que sou teu.
quero que saibas que o sol nasceu
quero que te sintas na lua!

acordar ao teu lado


queria acordar a teu lado. apenas isso. acordar a teu lado. para te poder ver, para ter o teu sorriso,
para poder absorver a tua paz, para me inundares com a tua tranquilidade, para me deliciar com o teu cheiro, para ter o teu carinho, para ter os teus cuidados, para o meu dia começar bem! ...logo pela manhã!
não te quero como esposa, não te quero como amante, não te quero sequer como namorada. mas gostava… que fosse possível…
apenas… ACORDAR AO TEU LADO.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

porque gosto tanto de ti?

as vezes queria tocar-te mais e desejar-te menos, beijar-te mais e querer-te menos, abraçar-te mais e amar-te menos.
precisasses tu de mim na mesmo proporção que eu preciso de ti.
gostava que não fosses mais que uma mera casualidade e não esta evidencia que me toma.
o teu nome cansa-me os maxilares.
porque amanha pode ser tarde quero dizer o que sinto.
supondo que se fosse hoje o ultima vez que te via abraçava-te fortemente.
supondo que são os últimos minutos que te via diria "amo-te" e não assumiria loucamente que já o sabes.
pode existir um amanha, mas pensando que hoje é tudo que me resta gostaria de dizer-te o quanto te quero, nunca te esquecerei.
aproveito para dizer "desculpa-me", "obrigado", "por favor", e todas as palavras de amor que conheço.
talvez ainda restem palavras onde pousar o silencio dos lábios.
quero apenas um pequeno paragrafo na história da tua vida.
olhando-te procuro numerar cada pequena curva tua, mas fico-me sempre algures entre os teus olhos traçando-lhe uma linha até a boca.
as vezes finjo que não te vejo, não te amo, não te quero, que não penso em ti.
PORQUE GOSTO TANTO DE TI?