quarta-feira, 28 de maio de 2008

Sempre te amei...


ainda estou em obras. obras profundas que podem mudar todo o rumo que tenho levado até agora. obras que podem obrigar-me a derrubar castelos construidos sobre fundações pouco sólidas. e pensar em reconstruções, ou construções novas. apesar de sempre evitar o pragmatismo no sentimento, as vezes temos que ser frios e directos.
apesar deste decisões que tenho que tomar, isso na implica que o sentimento tenha desaparecido, por aqui vai mais um texto que contraria todo a frieza atrás descrita. chamo a isso recaidas.


mesmo quando te desconhecia, mesmo antes de descobrir quem tu és, amava-te! sempre te amei. todos nós, ao longo da nossa vida, vamos idealizando a pessoa ideal, perfeita. não no sentido de não ter imperfeições, mas no sentido de amarmos até essas imperfeições.
eu não fugi a regra e fui criando e amando uma pessoa que, não existindo, cumpria e satisfazia o que eu julgava ser necessário.
até te conhecer. até te descobrir.
quando te conheci, quando te descobri, percebi que a pessoa que idealizava como perfeita existia e pecava por excesso. tu és mais do que aquilo que eu sempre sonhei. sempre te amei. tal como tu és. mesmo sem saber que eras tu, amava-te. hoje, que te conheço, sei que és tu que encarnas o meu sonho. sempre fizeste parte do meu imaginário.

agora que sei que existes..... não te posso perder!
agora que sei que existes..... porque não te posso ter!

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